Revista Verde Amarelo – Prevenir contra a Crise

Os últimos acontecimentos têm-nos deixado em ALERTA VERMELHO: bancos que vão à falência, seguradoras em “maus lençois”, bancos a serem nacionalizados, quebras abruptas nas bolsas de valores, empresas consideradas estáveis que agora de um dia para o outro se torna do conhecimento público a situação precária em que se encontram! Mas perguntam: Isto aconteceu de repente? Estas empresas, bancos, seguradoras que estavam estáveis e transbordavam de saúde financeira estão no dia seguinte prestes a falir? É claro que não! Uma empresa é um organismo e tal como qualquer organismo  ela tem que se alimentar, trabalhar para gerar rendimento, investir… a saúde deste organismo depende da forma como ele decide gerar o seu rendimento, como o utiliza, como se alimenta, como investe os seus capitais (podiamos estar a falar de uma qualquer pessoa, note!) Então que acontece a uma pessoa que gasta todo o seu rendimento mensal em bens que não lhe são imprescindíveis? Que faz uma gestão danosa dos seus rendimentos, que esquece que amanhã também vai ter de fazer face a mais responsabilidades? Naturalmente vai-lhe faltar para os outros bens, não vai ter o suficiente para o mês inteiro, vai ter que pedir emprestado, recorrer ao crédito, aos amigos, aos familiares. E se no mês seguinte acontece o mesmo? E no outro depois e no outro a seguir? As dívidas destas pessoas acumularam e ela continua a gastar em tudo menos no que lhe realmente faz falta! Estes comportamentos são riscos, riscos que são apenas um pouco mais fáceis de ultrapassar quando a economia até está estável, os preços dos bens de 1ª necessidade são razoáveis, quando temos a segurança do nosso emprego. Mas imagine que para esta pessoa, podemos chamar-lhe o António, que a crise chega à sua vida e de repente perde algo com que ela sempre contou como certo, imaginemos que é o seu trabalho, que se vai passar agora? Quem vai pagar as dívidas do António?

Por contraste tomemos como exemplo o João que todos os meses gasta apenas o necessário, consegue chegar ao fim do mês e deixar algum dinheiro na conta bancária sendo que parte canaliza para uma poupança que constituíu para “os dias de chuva”, não tem mais individamento que o estritamento necessário e todos os meses cumpre. Agora imaginemos que a crise chega à vida do João e este perde o emprego?

Quem consideram que é mais afectada? O António ou o João? A resposta é simples! Porquê?!?! Uma delas delas simplesmente, preveniu-se, somente isso!

Proponho um desafio: Todos os dias tome nota de todos os gastos que faz, experimente uma semana, um mês, seja exaustivo ao ponto de anotar os cafés que tomou, ou qualquer outra coisa que o fez abrir a carteira e no final veja e tome consciência de todo o dinheiro que podia estar na sua conta bancária. Isto é gestão financeira caseira, mas gestão financeira! Claro que a decisão de como gastar é sempre sua, mas note bem que as instituições bancárias ouvem melhor pessoas como o João e não estão nada interessados em perfis como o do António!

Então como ultrapassar a crise, perguntam? PREVENÇÃO é uma das respostas! E acredite que mais vale começar agora que continuar a adiar! Por isso a nossa sugestão é:

1- Consolide os seus créditos, pague o menos possível!

2 – Faça um plano de pagamentos das suas dívidas e garanta que se vê livre delas o quanto antes!

3 – Modere o seu consumo e garanta que lhe sobra dinheiro todos os meses!

4 – Faça uma pequena poupança, por pequena que seja, e canalize para ela todo o dinheiro que conseguir!

5 – Garanta que depois de todas as despesas fixas pagas lhe sobra pelo menos 10% do rendimento total mensal!

Sabe como fazer tudo isto? Precisa de ajuda para se organizar e começar de novo? Conte connosco, contacte-nos e saiba como!